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A História do Engenho Boa Vista

Pertinho de Tiradentes, Minas Gerais, há uma cidade chamada Coronel Xavier Chaves. O coronel que dá nome ao município era bisneto de Antônia Rita da Encarnação Xavier, irmã mais nova de Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes). Na pequena cidade está localizado o Engenho Boa Vista, o mais antigo engenho de cachaça em atividade do Brasil. O engenho é propriedade de Rubens Chaves, descendente do Coronel e produtor da cachaça Século XVIII.

O engenho foi construído em 1717 e desde então vem produzindo cachaça. Diz a lenda que o Alambique funcionava na fazenda do irmão mais velho de Tiradentes, Padre Domingo da Silva Xavier. Há pouco mais de 42 anos, Rubens se aposentou e decidiu trocar Belo Horizonte pela região onde nasceu, comprando de um primo o engenho histórico. Resolveu dar continuidade ao negócio da produção de cachaça. Desde então vem produzindo cachaça a maneira tradicional que a família carregou durante 8 gerações.

O engenho está localizado na pequena cidade de Coronel Xavier Chaves (MG) – perto dos municípios de Tiradentes e São João Del Rey – região da apaixonante Estrada Real Mineira. A rota foi construída na época do Império para a passagem de ouro e diamantes que seriam enviados à Europa. Hoje, é destino turístico.

O engenho feito de pedra é tombado pelo Patrimônio Municipal e ainda guarda a atmosfera e beleza bucólicos da época. Um bloco encontrado na fazenda, durante uma reforma, datava o ano de 1717. O que mostra que a construção do engenho é ainda mais antiga – tricentenária.

O Engenho

A Família Chaves

Nando conta que Tiradentes nasceu bem pertinho dali, na Fazenda Pombal, há apenas 12 quilômetros do engenho. Diz a lenda, que antes de ser executado, o mártir brasileiro teria pedido uma dose da cachaça produzida no alambique da família. O gesto seria um símbolo de resistência contra a Coroa portuguesa. Se o patrono do Brasil conseguiu saciar a sede ninguém sabe, mas uma branquinha igual àquela pode ser degustada no mesmo lugar até hoje.

Nando brinca que produz cachaça para beber e vende o que sobra. A produção artesanal é limitada a 30 mil litros por ano. Mas, o mineiro não gosta de beber sozinho, por isso, adora receber visitas. Aos sábados, os turistas podem fazer a degustação acompanhada de uma linguiça flambada no fogão de lenha.


Entre um gole e outro, Nando conta a história do parapeito de uma janela do engenho, marcado a faca. Aquele seria o canto preferido de Tiradentes para comer queijo e tomar cachaça.

Frases do Nando

Frases do Nando - Acesse aqui

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